quarta-feira, 4 de maio de 2011

rufinoklandestino: Bardo Sonho

rufinoklandestino: Bardo Sonho

rufinoklandestino: Sestilha

rufinoklandestino: Sestilha

Sestilha

Quando baila
minha alma festeja
sonho banha-lá
de cerveja
e sorve-la
em uma bandeja

Sestilha

Quando baila
minha alma
festeja
sonha banha-lá
de cerveja
e sorve-la
em uma bandeja

Bardo Sonho

Bardo Sonho


Não me lembro direito
se estava no bife sujo
ou fui no gato preto
mas como não fujo
embriaguei-me no sal grosso
tantas que esqueci
que estava sem almoço
fui rezar missa no saci
chorei e sambei no brasileirinho
quando a música chegou ao fim
ainda estava sozinho
pedi saideira no pudim
brinquei sinuca no torto
sai meio de pileque
com pensamento absorto
enchi a cara no  becke
antes passei no chinasky
fui ver os amigos no lino's
querendo que tudo se lasque
ouvi passarinhos divinos
resolvi cheirar rapé no parangolé
cambaleante e indeciso
provei moela da gata comeu como fosse filé
com saudades do paraíso
depois degustei caldo de peixe do sapo
com amigos lá da espírita
a essa altura era só farrapo
pensando que era turista

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

rufinoklandestino: A lenda da Gruta das Encantadas

rufinoklandestino: A lenda da Gruta das Encantadas: "Conta a lenda das Encantadas que um marinheiro ancorou sua embarcação em frente à Ilha do Mel e desceu para conhecer a gruta. Quando botou o..."

A lenda da Gruta das Encantadas

Conta a lenda das Encantadas que um marinheiro ancorou sua embarcação em frente à Ilha do Mel e desceu para conhecer a gruta. Quando botou o pé na areia, foi atraído pela magia das ninfas, que cantavam em dialeto indígena a seguinte mensagem: "Passa com cuidado a ponte e vive bem com os outros. Assim como eles vivem bem, tu também poderás viver. Hão de te vir buscar e te levarão com eles para a tua morada".
O destemido navegante ficou maravilhado com o cântico. Mais ainda encantado ao percorrer com os olhos as misteriosas mulheres nuas, de longos cabelos e curvas generosas, que bailavam na praia. Extasiado, fixou o olhar em uma delas e deu a mão à escolhida. A ninfa respondeu na língua nativa. "Tens de partir, homem estranho.Gostei de ti, mas tens que partir."
Apaixonado, o homem do mar respondeu: "Nunca. Jamais arredarei os pés de perto de ti, meu amor! Permita-me, por favor, gozar de teu carinho e da tua eterna companhia." 
A ninfa tornou a falar, com a voz de água doce: "Para que venhas comigo, é preciso que morras. Se tu aceitas, te convido. Vem, meu doce amor! A fonte doce da vida nos chama. Vamos, sem mais demora."
Com as mãos entrelaçadas, ouvindo os cânticos das demais ninfas, caminharam mar adentro. Ao desaparecer sob a água, restou a certeza do mais puro e lindo amor. As encantadas ninfas se foram, para nunca mais surgir.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Quando eu cai do céu
da barriga da minha mãe
chorei como um louco
quando cortaram o cordão