quarta-feira, 4 de maio de 2011

rufinoklandestino: Bardo Sonho

rufinoklandestino: Bardo Sonho

rufinoklandestino: Sestilha

rufinoklandestino: Sestilha

Sestilha

Quando baila
minha alma festeja
sonho banha-lá
de cerveja
e sorve-la
em uma bandeja

Sestilha

Quando baila
minha alma
festeja
sonha banha-lá
de cerveja
e sorve-la
em uma bandeja

Bardo Sonho

Bardo Sonho


Não me lembro direito
se estava no bife sujo
ou fui no gato preto
mas como não fujo
embriaguei-me no sal grosso
tantas que esqueci
que estava sem almoço
fui rezar missa no saci
chorei e sambei no brasileirinho
quando a música chegou ao fim
ainda estava sozinho
pedi saideira no pudim
brinquei sinuca no torto
sai meio de pileque
com pensamento absorto
enchi a cara no  becke
antes passei no chinasky
fui ver os amigos no lino's
querendo que tudo se lasque
ouvi passarinhos divinos
resolvi cheirar rapé no parangolé
cambaleante e indeciso
provei moela da gata comeu como fosse filé
com saudades do paraíso
depois degustei caldo de peixe do sapo
com amigos lá da espírita
a essa altura era só farrapo
pensando que era turista